Os bigodes do gato (vibrissas) são pelos longos, grossos e flexíveis localizados horizontalmente no focinho. Agem como detectores de estímulos externos, fornecendo informações sobre as imediações onde o animal está. É através deles que se manifestam o olfato e o tato apurados do gato. Além disso, no escuro, os bigodes atuam como um orientador espacial, prevenindo-o de eventuais acidentes.
Os pelos do bigode do gato estão ligados a tecidos que possuem várias terminações nervosas. Esses nervos são sensíveis até ao mais leve movimento do ar. Por isso, os gatos podem detectar objetos próximos sem vê-los — o que obviamente é uma vantagem no escuro.
Visto que seu bigode é sensível à pressão, os gatos o usam para determinar a posição e o movimento de um objeto ou de uma presa. O bigode também ajuda o gato a medir a largura de uma abertura antes que ele tente passar por ela.
Os bigodes dos gatos não devem ser cortados pois podem acarretar problemas de equilíbrio e orientação dos bichanos, bem como interferir em sua segurança - sem os bigodes os gatos sentem-se indefesos, pois sabem que não poderão fugir ou saltar com destreza em caso de perigo. Felizmente, assim como ocorre com os outros pelos, as vibrissas voltam a crescer depois de cortadas, se não houver danos à raiz.
Cientistas estão projetando robôs equipados com sensores que imitam o bigode do gato, com a função de ajudá-los a contornar obstáculos. Esses sensores, chamados de e-whiskers (bigode eletrônico) teriam ampla aplicação na robótica. A facilidade de fabricação, a leveza e o excelente desempenho deles devem oferecer uma ampla gama de aplicações na robótica avançada, interfaces de interação homem-máquina e biotecnologias.
(pesquisado na net)
Oi Helenice, sabia que os bigodes deles são muito importantes, mas adorei saber mais, que interessante usar esse sistema para projetar robos!
ResponderExcluirBjs