Lá está ele deitado, sonhando, ronronando e, ocasionalmente, mudando as patas de posição em um êxtase de prazer acolchoado. Parece a encarnação de todas as coisas macias, sedosas e aveludadas, uma composição sem arestas, um sonhador cuja filosofia é dormir e deixar dormir. (Hector Hugh Munro, conhecido como "Saki")
06/10/2016
14/09/2016
Famosos e seus gatos
Abraham Lincoln foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a levar um gato para a Casa Branca. Tabby era o gato de seu filho, Tab.
O escritor Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo) escreveu: "Meu caro amigo, se você quer ser escritor de romances psicológicos, e escrever sobre seres humanos, a melhor coisa que pode fazer é criar um par de gatos."
Karl Lagerfeld (designer da Chanel) e sua gata Choupette. (A gata ganha 4 milhões de dólares por ano como modelo e tem babá, guarda-costas, nutricionista e outras excentricidades)
A gata mais rica e famosa do mundo (segundo o próprio dono) tem perfil no Twitter e Instagram e doa alguns cachês para entidades que cuidam de animais abandonados.
03/09/2016
10/06/2016
Idosos e gatos
A companhia de animais domésticos pode melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Assim como os cães, os gatos também são excelentes companheiros na terceira idade, trazendo benefícios para a saúde física e mental de seu dono.
Os idosos frequentemente sentem solidão, ou porque o cônjuge já faleceu, ou porque os filhos já estão casados, e a presença de um animal no dia a dia pode ajudar a combater o isolamento e estimular a prática de atividades físicas, passeando ou brincando com seu animalzinho.
Brincar com um gatinho eleva as taxas de serotonina - neurotransmissor que atua regulando o bom humor, o sono, o apetite e alivia a dor. Também diminui a ansiedade, proporcionando sensação de conforto e melhora do ânimo. Acariciar um gatinho traz segurança, afeto e contato sensorial, aspectos importantes para a saúde do idoso.
Pessoas com mal de Alzheimer ou outros tipos de perda de memória sentem-se satisfeitos em interagir, cuidar e alimentar os animais. Isso lhes dá um novo senso de identidade e propósito.
No Brasil, os animais têm sido utilizados na prática de Terapia Assistida por Animais (TAA). “Por meio da convivência com animais, os idosos conseguem colocar seus sentimentos para fora”, explica a psicóloga especialista em comportamento animal, Kátia Regina Aiello.
Sendo assim, como já está comprovado pela ciência que quem convive com animais é mais feliz, saudável e vive mais, que tal um gatinho para acompanhar sua velhice? Pesquisas mostram que proprietários de gatos têm um terço menos risco de virem a sofrer ataques cardíacos, devido à habilidade dos gatos em reduzir o estresse e a ansiedade de seus donos. (Pesquisado na net)
04/06/2016
10/04/2016
O homem do gato
Esta pele é a minha malha, minha marca
Algodão, lã, seda, couro, linho, petróleo;
A cada hora eu me troco por um outro...
E o danado do gato sempre me acompanha.
O dia inteiro!
Entra comigo no banheiro, e fica à espreita.
Animal estranho!
A cada peça de ‘pele’ que cai mereço um olhar curioso
meio que assombroso
Como se visse a coisa mais louca do mundo!
Quando vê o seu – que sou eu - bicho homem...
Suzana Rabelo
24/02/2016
Já faz um mês que nosso gato mais velho morreu. Tinha 20 anos, o que é muito, muito mesmo, para um gato viver. É como se ele fosse centenário, comparado aos humanos. Eu o dei de presente ao meu filho caçula, em seu aniversário de cinco anos. Eles cresceram juntos. Meu filho o chamou de Tommy, meu marido o chamava de Lorde, por conta do porte altivo, mas para mim sempre foi Xaninho.
Há pessoas que não acreditam em um tipo de comunicação além da palavra, mas eu garanto que entre mim e o Xaninho havia um entendimento que ultrapassa as fronteiras da conversa como nós humanos a conhecemos. Por exemplo, se eu estivesse no andar de cima da casa, eu sentia que ele queria sair, daí descia e ele estava à porta, esperando que eu abrisse. Coisas desse tipo.
Ainda me é difícil essa perda. Enquanto escrevo as lágrimas correm. Acho que por isso demorei tanto para escrever sobre isso. Um companheiro assim não se esquece jamais. Ele se foi por conta da idade, no último mês de vida começou a definhar dia a dia, até o dia em que estava comendo e caiu, do nada. Nesse dia eu soube que sua hora estava chegando. Daí em diante foi difícil caminhar, comer, não enxergava mais quase nada, uma tristeza só. Morreu praticamente em meu colo, agasalhado no meu xale, quietinho, bonzinho como sempre foi.
Ah, Xaninho, não sei se existe um céu para os gatos, já li que os animais têm uma alma comum, coletiva, mas seja como for, pode ter certeza de que você foi muito amado, por todos nós aqui de casa. E o Tigrão, que agora está sozinho, está tomando conta da casa, agora. É ele quem deita no meu colo quando vou ver TV, que se enrosca na minha perna quando estou na cozinha, acho que ele sabe que sinto muito sua falta e faz de tudo para me agradar, um amor de gatinho, o Tigrão.
Se você tem um gato e o ama, sabe do que estou falando. Se você não tem um gato, pense sobre cuidar de um (ou ele cuidar de você). Não há como explicar a afinidade que existe com um animal quando se tem tanto amor por ele. A gente aprende sobre convivência, carinho, fidelidade, desprendimento, gratidão.
Adeus, Xaninho. Mesmo que eu arrume um novo gatinho, sei que nunca terei um amigo como você ao meu lado.
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